segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

[ped]alar

pé de alar
— pedal 
de ar...

desprendo-me
transgrido a gravidade
cruzo nuvens
deixo-me ir
ao vento
reinvento-me;

para me livrar
da vida
[tão terrena]
assim
me movimento;

soltando as mãos
abrindo os braços,
porque meu equilíbrio...
jamais dos pés!
se não puder
voar.


6 comentários:

Rafaela Figueiredo disse...

fui eu, sim, Marcos.
ali na cesta, talvez pareça diferente, pq estava minha mochila. :)

beijo grato

Fabrício César Franco disse...

Poetisa,

... Também sou partidário da bicicleta (adoro minha 'silverada') e sinto, exatamente assim, como você descreveu: o voo, ainda que, pela gravidade,tocando o solo. Bom saber que compartilhamos esse outro gosto.

Beijo!

Rafaela Figueiredo disse...

é uma maravilha mesmo, Franco!


e cês acreditam que me roubaram a bicicleta no dia seguinte?!

tsc, bem difícil ser feliz e/ou livre nesse planeta...

beijos

Fabiano Silmes disse...

Bacana! O seu poema me fez sair do lugar! De repente fui transportado para dentro de cada verso.

Muito bom! Parabéns!

Abrs

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

isso me alegra, Fabiano! muito mesmo.

obrigada pela visita!
abrç

Fabiano Silmes disse...

Obrigado pela vista lá no Vortex Project. Com certeza passarei por aqui outras vezes.Abrs, Evoé!