quinta-feira, 26 de agosto de 2010

De cor[ações] [d]e a[mo]r

[da janela do busão]



Dias cinzas
São soprados pelo vento...
Espalham-se desenhos
De inverno
Pelo céu de matutinas
Utopias
– Meus inventos.

A tarde espessa
– Manada de elefantes –
Enche os campos
De meu rude pensamento
E, lá, ao longe,
Vão, errantes, os Poetas
Pintar versos entre nuvens...

São palavras

– Frescas tintas –

Figuradas nas retinas;

Têm perfume em cada cor...

E, em meu peito,

De ar[co] a íris,

Redesenho o meu amor.


there’s a rainbow in my heart
whose colours are on my eyes
[and I swear: I don’t know where
did it come from! I really don't!]

*reencontrei a inspiração no potinho d'ouro ao final do arco-íris! :)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Amigas detalhistas = nós Cid Verty!

Sexta-feira.

Cenário: Starbucks Coffee – Botafogo Praia Shopping

Tempo: Ligeiramente frio [15º à beira mar]; aproximadamente 20:00h [depois de 3h no trânsito...]


Cena 1:

Tati: Então, vai querer qual?

Rafa: Ai, não sei, amiga... – com cara de indecisão – me recomenda algum.

Tati: Ah, eu gosto daquele ali – diz, apontando – o Mocha.

Rafa: O Vanilla é bom? – para contrariar.

Tati: Nunca experimentei... Tem baunilha!

Rafa: Hum, tá, vamos de Mocha mesmo.


Cena 2:

Atendente: Pois não! J

Tati: É... – hesita – é que... é a primeira vez dela. – indica-me, com o polegar.

Atendente: Hummmm... – expressão de: Saqueeei!

Rafa: >_< – Pensa: 'É, isso era realmente necessário!'

Atendente: Pode deixar!!! Farei o possível para que seja inesquecível! – pisca o olho, espirituosa.

Rafa: x_x



Três minutos mais tarde:

Atendente: Rafaela e Tatiana! – anuncia.

Rafa: Pega lá, amiga.

Tati: Ih, olha só!

Rafa: O quê?

Tati: Ganhou até carinha feliiiz!

Rafa e Tati: hahahaha...


Depois disso, viriam uns choppes de vinho no Castelo e cervejinha na pracinha, perto de casa...

E todos viveram [altamente] felizes por uma madrugada!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

À noite, há uma criança

Daqui [que eu AMO!]: Bichinhos de Jardim



Se me falta o sono,
Eu não conto carneirinhos.
Já tentara: um, dois, três... [vão direitinho]
Quando chego a quatro,
Querem todos ir de uma só vez
Sobre a cercazinha branca!

E vão surgindo e vão pulando
Da esquerda pra direita
E vão sumindo ali – o espaço acabando...
Mas não recomeço, não;
Conto: cinco e seis e sete e oito
E, novamente, a confusão.

E se me voltam da direita
Os que foram na primeira
E aos outros vão se misturando.
E nove e dez e onze e doze...
Eu abro os olhos, no escuro,
E lá estão ao pé da cama!
Balindo, balindo...
[Desespero me tomando!]

Eu me levanto.

Então, conto as estrelas
[Ah, à noite inteira...]
Como sonhos que pintasse
No tranquilo noturno.
Um, dois, três... dúzias... centenas!
E o silêncio é um menino
Que se me faz poema.


*quem foi que inventou essa inutilidade de contar carneirinhos?! ahn?!

domingo, 8 de agosto de 2010

homicida




é um silêncio doído
que me fala noite e dia;
simplesmente tortuosamente
na matéria-prima de meu corpo

e vai revolvendo instâncias
hieróglifas nas terras do tempo.
se fingindo de momento
se fingindo presente
se fingindo futuro
se fingindo real
se fingindo puro
se fingindo preciso, se preciso for
até ser mau.

ele me cala
porque sabe os meus segredos
[que eu não digo a mim mesma!].

é um amor doido
que me mata todo dia
e ninguém, ninguém
nunca desconfia...




terça-feira, 3 de agosto de 2010

poeminha [geo]erótico




disse a árvore pro chão:




- vamos trocar de posição?




*ainda em fase de [des]inspiração... profunda.
=*