mirando o tempo
contemplo a vida
- em números, retratos, vãos -
cheia de (d)anos
e ambiguidades.
há gentes que vêm
há gentes que vão;
uns sob panos
outros sem máscaras
ou vaidades...
nas curvas de minha (c)idade
carrego o meu olhar
perplexo
ávido
inútil...
e a vida -
este labirinto íntimo
de sons
e sonhos
e assombrações.