No centro da mesa
Torta
Pende a natureza
Morta;
E nessas paredes
Escuras
Já não mais o verde
Madura;
No portarretrato
Uma foto
Não traz o passado:
Desboto.
Teus olhos me olham
De esguelha
Ausência me molha -
Vermelha;
Enquanto ponteiros
Se invertem
Na cama, esteiro,
Sinerge
E escorre minh'alma
Vazia
Da vida que espalma,
Esfria...
10 comentários:
Alguns poemas parecem canção, nos inundam mesmo quando mostram tristeza.. nos transbordam com toda a rima.
Saudades de vim aqui!
Beijão!
Belíssima cena
destrinchado
nesses versos de poema =)
PAssnado pra visitar! gostei bastante
Parabéns pelo blog!
Visite os aspirantes
http://aspirantesapoetasurbanos.blogspot.com.br/
Que foda esse!
Rafaela,
... Como já disseram aqui, este poema parece uma canção. Doída, funda, rascante: sinal de quem não se contenta com o pouco, mas que sofre à míngua (quem não?) quando (enquanto?) não encontra outra saída.
Ainda que doloroso, gostei muito. Certas verdades precisam ser ditas e compartilhadas.
Beijo!
Caros,
Acho q a inspiração musical é muito presente no q escrevo; já q, qdo o faço, geralmente estou ouvindo música...
Obrigada a todos os gentis.
Bjos
Já pensou musicar?
Adorei!!!
Abraços!
Belíssima contrução! Bem musical mesmo...
Caros,
Um beijo grato!
Ando ausente, mas volto..
É chegado o tempo do fim...
bjos
Esse lance de emergirem as duas em uma só mulher é uma questão de complementariedade. Acho que não deve ser ruim..rsrs.
Beijos!
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