segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Leve(dure)za


Há muitas pedras
No meio do caminho 
Da vida, que é dura 
– de tanto bater, se fura. 

Neste ofício de poeta, 
Fosse eu um rio, 
Mudaria o (per)curso, 
Fecundaria outro chão. 

Mas minha pena se esvai, 
Já não percorre 
(Ou escorre) versos: 
Com o vento, voa; vai...

4 comentários:

Fabrício César Franco disse...

Rafaela,

... Que a poesia, então, se espraie d'outra forma: viajora, leve, fagueira por entre brisas e sopros (de vida).

À parte, quase segredo: que bom que há a poesia (de toda forma), para dar - algum - sentido à essa vida.

Beijo!

Fred Caju disse...

Bonitão.

AquilesMarchel disse...

A poesia nunca vai salvar
nem mesmo será transgressão

embora ja disse o poeta "com canção também se luta irmão"

poxa que desilusão com poesia rs

Rafaela Figueiredo disse...

Que a poesia nos fale, mesmo que nos cale....

Beijos, caros!