Há muitas pedras
No meio do caminho 
Da vida, que é dura 
– de tanto bater, se fura. 
Neste ofício de poeta, 
Fosse eu um rio, 
Mudaria o (per)curso, 
Fecundaria outro chão. 
Mas minha pena se esvai, 
Já não percorre 
(Ou escorre) versos: 
Com o vento, voa; vai...
 

 
4 comentários:
Rafaela,
... Que a poesia, então, se espraie d'outra forma: viajora, leve, fagueira por entre brisas e sopros (de vida).
À parte, quase segredo: que bom que há a poesia (de toda forma), para dar - algum - sentido à essa vida.
Beijo!
Bonitão.
A poesia nunca vai salvar
nem mesmo será transgressão
embora ja disse o poeta "com canção também se luta irmão"
poxa que desilusão com poesia rs
Que a poesia nos fale, mesmo que nos cale....
Beijos, caros!
Postar um comentário