domingo, 24 de outubro de 2010

2 medidas III


Não me tente com este seu olhar menino de homem que quer mais que muito da mulher que posso ser Tente é me salvar Nunca sei o que lhe dar quando me doo Deito todas as feras de mim na selva amena do teu peito Percorro na cegueira a ilha deserta de nós dois com mais de mil sentidos E se brigo é para reconciliar todas as partes pelas quais tornamo-nos um só Mansinho vendaval carinho bem e mal Sem pausas pontos reticências entre a língua de um e outro Travessões são travesseiros onde deita a calidez do fogo e toda lágrima e saliva e mais que isso mares nossos Tente pois salvar meu coração exclamação Que só sabe que amar é afogar-se de paixão


“amor é sede depois de se ter bem bebido.” GR


2 medidas: http://mudandoeuvou.blogspot.com/2010/03/2-medidas_05.html

2 medidas II: http://mudandoeuvou.blogspot.com/2010/04/2-medidas-ii.html

10 comentários:

~*Rebeca*~ disse...

Quando nos afogamos de amor, desse jeito, parece que a estrutura entra toda em abalo. Ô coisa boa é sentir o amor, aquele verdadeiro.

Beijo imenso, menina linda do meu coração.

Rebeca

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Tê disse...

"Amores serão sempre amáveis..."
Bjk, Rafita!

Emanuelle disse...

olá Rafa linda!!Sabe que sempre gosto muito deste seu vôo livre com as palavras...acredito que você mandaria bem em contos...ou mais crônicas (como aquela do telefone, entre outras), ou conto minimalista 'Amor Urbano'(que eu achei o máximo) e o 'Cotidiano' então? Que maravilha! Poderia investir num livro de contos ou crônica!!tá certo que não vende muito, infelizmente...mas...bjosss e até mais.

sopro, vento, ventania disse...

Rafinha, querida, quem sabe, sabe e faz, e ainda bem que um dos seus bem "fazeres" é escrever, pois assim podemos sentir que, sim, o anjo tocou você ao nascer e deu a escrita de presente para você e para quem a lê.
um beijo, querida amiga, peço desculpas pelo sumiço dos blogs e das palavras, mas elas estão cansadas. E eu também.

Bruno de Andrade disse...

Como eu disse, em comentário anterior destinado a outro texto seu, tudo que você escreve exige do leitor uma doação. Este texto me aviva a ideia de que amar é pretender domar todos os sentidos, todas as partes do corpo. Amar é desejar domar o indomável: que é o desejo de unidade. Se essa unidade é ilusória, porque entre os desejos há a impermeabilidade dos corpos, que não se deixam impregnar-se um no outro, o desejo resiste a essa impermeabilidade, fazendo-nos experienciar essa ilusão. Donde se conclui que "amar é iludir-se a cada novo afogamento".

Beijos!

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

lindezas da minha vida,
eu sempre cri que amar é cuidar!
cuido-me; cuidam-me; cuido-lhes! ;)

besos

Anônimo disse...

Estive aqui esses dias e li tudo-tudo-tudo... não escrevi porque, pra variar, estava naquela correria que tanto já te falei.

Hoje, um pouco mais tranquila, quero que saibas que sempre passo por aqui. Em silêncio, acompanho tuas linhas e vou recolhendo as pistas que se debruçam sobre o teu olhar.

É com amor que te sigo. Sempre.

Beijo

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

meu raio de sol!

(♥)

Marcelo Novaes disse...

Rafa,


Quem já nada nos quatro estilos, não precisa ser salva de nada(r).









Um beijo, amiga.

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

afogar-se é uma necessidade... ;)
salve-me quem puder. rs

um beijo, dois