domingo, 6 de setembro de 2009

Esquizofrenia II




Como o Poeta, um dia, o quis
Quisera eu me arrumar a vida!
(Jogar fora todo resto...)
Eu, sempre a remar contra a maré,
De encontro aos paradigmas
Já tão cristalizados –
Raízes sob os pés de todo o mundo;
Eu, que sequer sei como arrumar
As próprias intenções,
Pus-me a fazer as trouxas
Que haviam de abarcar minhas maiores
(Des)ilusões...

Cantarolando versos
Mui pouco conhecidos,
Me fui perdendo os gestos
– Já quase indefinidos...
Jogando sobre as costas
O império de incontáveis trouxas,
Não soube aonde ir!
Ai, tantas delas não suporto;
Meu físico: menor que a ânima,
Fragílimo...

Pensei: Meu Deus! Pra onde?!
Se ao menos as palavras
Se me fossem a fuga grande...!
Mas não: dementia praecox
Minhas ideias abortadas...

6 comentários:

Tê disse...

Ah, queria saber chingar/xingar (??!!) em Latim! rs
P.Q.P.! Lindo.
Bjks

Anônimo disse...

"No mar é preciso coragem..."

Adoroooo os *** avisando de posts novos.

Sempre tão boas palavras, Rafa. Sempre tão boa vida por aqui...

Besos

Camilinha disse...

Concordo com a Marjorie, Flor... é sempre tão bom passar por aqui! Sua sensibilidade encanta! Amo!

Beijos cheios de saudade!

Talita Prates disse...

Ah, se eu pudesse me arrumar por dentro, tudo calminho nas gavetas.
(Lygia Fagundes Telles)

Bjo!
Ótima semana.

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

ah, Talita, gratíssima pela intertextualidade! :)
e vamos vivendo de tentativas...

beijos

Anônimo disse...

E eu viiiivo passeando aqui... e "donde esta muy guapa Rafaela???"

Besos