com a luz que abrasa o dia
em tudo eu vejo a poesia!
no breu da noite [mudo]
eu ouço a poesia em tudo.
se estes meus versos,
por mim, falassem
o que não cabe numa ideia
ah, quem me dera!...
mas não é a dor pungente
nem é o amor urgente
que se me derramam
na poesia dessa hora...
mas qualquer outra natureza
em que pairam incertezas.
e é lá que está a cor implícita
de mi’as ânsias infinitas!
são sombras inclassificáveis;
palavras insubordináveis
que me tomam o tom certo
por esse pálido deserto...
11 comentários:
Teus versos já falam
Pois tu, és toda poesia!
Rafaela,
Não nos cabe questionar o mando das palavras, quando elas nos urge a escrever: cabe apenas obedecê-las. Nessa sevícia (ou ofício), calhamos de deixar a Poética mais plena e a Musa (essa dama de gostos singulares), satisfeita. Isso, até o comichão de escrever começar de novo...
Beijos!
Poesia aflorada,
a flor da pela ensolarada!
Toda poesia!
Vê-se o quanto é poesia...
O deleite da poesia que em tudo está!
Lindo! =)
Onipresente e urgente.
gentis,
tão grata.
mas, no momento, estou de poucas palavras...
beijos e beijos
Um pálido deserto onde brotou tão doces palavras poéticas. Ver poesia em tudo é olhar a vida com os olhos da alma. Parabéns pelo lindo texto. Abraços
Nossa, Rafa, é muuito bom ser a "safada"..rsrsrsrs.
Agradeço novamente pelas constantes visitas e comentários que me deixa.
Beijão!
Olá Rafaela,
feliz o acaso que me trouxe até aqui!
Encantei-me com tua poesia e com teu espaço!
Trouxe-me aquela velha sensação de ler-me em versos de outro!
Parabéns!
Passo a seguir ^^
Beijos,
Jhosy
http://meninamsicaeflor.blogspot.com.br/
adorei sua maneira de escrever
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