segunda-feira, 3 de setembro de 2012

de céus diversos



dos desabrigos

nas calçadas, à lua,
brilham sonhos-pirilampos
como estrelas de rua.

dos voos

com invisíveis linhas,
teço, no imenso pano azul,
um bordado de andorinhas.


dos brilhos

murmúrios estelares
são matérias de silêncio
na boca da noite.

10 comentários:

Fabrício César Franco disse...

Rafaela,

Nos seus três momentos - celestiais! - descortinam-se os diversos modos de se perceber o que nos cobre: o céu distante e inobservante; o céu poético e fluido; o céu astronomicamente vasto e silente. Todos costurados muito bem por sua verve poética.

Beijo!

Jéssica do Vale disse...

Magníficos versos!

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

Franco, caríssimo,
q os céus [poéticos, inclusive] sempre nos elevem!

um beijo grato.

.

seus olhos, Jéssica...

beijo

Fred Caju disse...

E como se diz, quem perde o telhado ganha o céu estrelado.

AquilesMarchel disse...

o do meio foi o melhor
me lembrou os hai kais de jose paulo paes

a ideia condensada me agrada
me ensine ^^

Paulo_Sotter disse...

A poesia recria céus e mares. Os olhos dessa poetisa traçaram lindos percursos levando-nos a esse mundo de encantamento. Parabéns pelo blog e pelo texto. Um abraço

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

só os olhos gentis veem...
inclusive a beleza da poesia.

abraços

Rui Ruiz disse...

"Belo belo belo..."

Parafraseando Bandeira, "tenho tudo quanto quero" quando leio três belos haicais...

Belo teu espaço, bela tua escrita!

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

ora, q simpatia!
obrigada pela visita por aqui.

volte sempre.

abraço

pati disse...

Olá lindos versos parabéns bjs.