
a vida é um buraco
que cavamos
que cavamos
numa eterna busca.
queremos muito;
temos tão pouco
e somos nada.
ninguém sabe ao certo
o que querer:
o tal desejo, porém,
é bem maior
que o de saber!
eu também sei que nada sei.
e, a cada dia,
cavo meu buraco
[nesta vida]
de agonia
tão profunda.
e deito-me toda
por nada ser...
3 comentários:
Rafaela,
Cavamos ou erigimos? Acho que dividimos nossa vida em tempo de coveiro e tempo de arquiteto...
Beijo, minha cara!
verdade, Franco...
de fato, tens razão!
e é preciso lidar com ambos os níveis.
beijos
Cest la vie, Rafita! Bjk
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