quinta-feira, 5 de abril de 2012

[d]o remir faz-se [o] lá, si[m]

sonhei que me desciam
de celestiais escadas
fartas, pálidas
as nuvens
e, me tomando em seus etéreos braços,
na aurora cálida
dançou comigo o canto
ímpio
dos mortais.

ao sol poente
falamos sobre a vida
a morte
e mais
[e fiquei louca!].
hoje repousam sob mim
fartas e pálidas
as nuvens
onde me encontro - pura -
santificada embriagada por teus graais...



*falando em batismo, renascimento e tal... boa páscoa!

8 comentários:

Talita Prates disse...

Tua espiritualidade humana é de uma delicadeza emocionante, Lóri.

Te amo.

Tá.

AquilesMarchel disse...

uau

forte grau d espiritualidade
energia boa nas palavras!!

Fabrício César Franco disse...

Rafaela,

Um tema tão rarefeito e você conseguindo tecer uma renda tão delicada (mas forte!) de palavras. Escrever sobre espiritualidade - já, desde o título (que passei momentos esmiuçando) - com traquejo é dom de poucos. Você, graciosamente, conseguiu.

Beijo e feliz Páscoa!

Will Carvalho disse...

além do tema, tratado com grande propriedade... a forma como tu colocas as palavras em seus devidos lugares, como quem monta um quebra cabeça próprio, é linda.

Parabéns

Fred Caju disse...

Mesmo soando tão cristão, deixo aqui os parabéns pelo texto.

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

Lóri-Li,
então, somos gêmeas nisso.

amo-te.
pulo!

.

boas energias... isso é bom!
=)

.

caríssimo,
rarefeito é mesmo um bom adjetivo - dada a [quase total] intangibilidade das palavras...

obrigada.
um beijo

.

Will,
escrever é, sempre, de fato, esse quebra-cabeças - com licença ao trocadilho!

muito grata.

.

Caju,
soou cristão?
ah, bacana q eu tenha sido ambígua então. :)

um beijo grato

Helena Rita disse...

Simplesmente lindo.Simples assim.

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

valeu, prima, pelo olhar! :)