quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pululando. . .

[Porque hoje está chovendo e água é meu habitat psíquico - embora eu odeie este tempo!]


Eu queria um texto em prosa,
Mas fugi pros versos livres
Onde nada é proibido:
Se faltar-lhe o meio ou fim
Será meramente um nível a explorar-se
– De semântica ou de mim!...
Eis então
O quê, de fato, ‘inda nem sei!
Sei que sinto esta vontade
Que é maior que qualquer força
E vou deixando as mãos inábeis,
Epiléticas e moucas,
A dizer tudo o que a mente
Verbaliza em ideias poucas.

8 comentários:

Constantin Constantius disse...

Oi Rafa!

Legal, bem criativo este teu poema :)

Sobre o conteúdo, pois é, arte para ser arte, pode ser também arte livre, em que a essência surge na própria existência artística... no caso aqui da existência poética pura...

Beijos poéticos!

o/

Tê disse...

Eu concordo! :]
Bjks

Anônimo disse...

Que lindo... te deixei um depo... dá uma olhadinha no orcute!

bj

Talita Prates disse...

Ah, Rafa,
gostei muito!
Principalmente do
"Será meramente um nível a explorar-se
– De semântica ou de mim!..."
GENIAL!

Bjo, Lóri! :)

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

ahhh, vcs q são lindos e generosos!! ^^
gracias!

besobeso

Everton Oliveira disse...

Agora você "quebrou" a prosa... mas sem problemas, pois este é um dos papeis da poesia.

Lou Vilela disse...

Gostei das mãos epiléticas! ;)

Abraços

rogerio santos disse...

Oi Rafaela, vi um comentário teu no blog da Joyce e resolvi dar uma olhada por aqui.
Generosos e criativos teus poemas.
Coisa boa e rara de ler.
Vou voltar mais vezes pq saquei que vale a pena! (e o nanquim...rs)
Parabéns

beijos,
Rogerio