segunda-feira, 4 de maio de 2015

madrugada


minha noite passa
como uma vida sem estrelas
- trama sem drama -
e adormece sozinha
na cama
enquanto, à cabeceira, tremeluz
a chama
de um candelabro
feito de angústia, solidão e lágrima

2 comentários:

Fabrício César Franco disse...

Poetisa,

... Que a aurora chegue e traga luz, daquele candor intenso, para apontar o caminho além das sombras.

Beijo!

Rafaela Figueiredo disse...

Marquitos,
um beijo grato pela sensibilidade

:*

.

Franco,
lindas palavras! assim seja.

bjo