quinta-feira, 14 de junho de 2012

modernismo


o [moderno] poeta
vende o almoço
pra comprar a janta;
faz versos da própria
fome.
e do que sobra
come.

5 comentários:

Fabrício César Franco disse...

Rafaela,

Seus versos me lembraram, ao mesmo tempo, uma obra literária ("O Feijão e o Sonho", de Orígenes Lessa) e a triste realidade que convivi, de colegas poetas, ainda em meu tempo de universidade, que saíam pela noite, a declamar seus poemas em troca da atenção (e possível venda) de seus livros mimeografados. A luta pela poesia é ingrata, mas não desistimos...

Beijo!

Bruno de Andrade Rodrigues disse...

De tua fome todos aqui partilhamos. A fome da poesia, a única que engorda a alma!

Beijos, amiga!

Will Carvalho disse...

Bom é poder participar dessa ceia contigo... Tua poesia sacia e dá fome ao mesmo tempo.

beijo!

Fred Caju disse...

Bem por aí, mesmo!

Rafaela Figueiredo disse...

que essa fome, continuamente, nos alimente em comum.
amém!

besos