quinta-feira, 3 de novembro de 2011


A metafísica dos chocolates. Sim, há metafísica nos chocolates. E mesmo o mais doce dos chocolates, quando a alma pequena, amarga. Como chocolate, apequenada, sem pensar em nada – ou pensando em muito. Lavrando a existência. Desorganizada em corpo. Descompensada à própria veemência. Como que distribuída... [aos porcos?]. Frente a um abismo verde escuro, escuro. Sem matéria de salvação. À mercê de. Instabilidade. Ignorância. Desilusão. Desastre. Desassossego. E nem mesmo é Domingo.

4 comentários:

Bruno de Andrade Rodrigues disse...

Três vocábulos e um grande impacto semântico - "lavrando a existência". E isso me evoca a ideia de que existir é confrontar-se com o sentido; claro, diremos, que a existência não se resolve na vida biológica, que é apenas um domínio daquela. Mas existir é relação com o sentido, é experiência de sentido, mas também é busca incessante pelo sentido, que está sempre a nos escapar.

Beijos, querida!

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

querido meu,
certeza de q viver é isto mesmo: conviver [harmoniosamente] com todos os sentidos - 'biossemânticos'. ou, ao menos, tentar, né?

beijão

Talita Prates disse...

.................!

(L)

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

... ;) !!!

(L)(L)(L)