terça-feira, 9 de agosto de 2011

poesia líquida


nunca aprendi poesia.
nunca aprendi
lapidá-la:
poesia não é pedra;
poesia é água.
água
com que lavaria as mãos
e que deixaria, por si,
em uma superfície
secar-se...

mas ela não seca.
poesia é mar.
poesia é mágoa.
água minha:
poesia lágrima.

5 comentários:

Bruno de Andrade Rodrigues disse...

A beleza líquida desse poema só poderia provir de uma alma abundante!

Beijos carinhosos!

Tê disse...

Rafa, que lindo seu poemar!!
Bjk

Talita Prates disse...

poesia é água que lava as mãos...

o, dzeus, que imagem perfeita!

(L)

Rafaela Figueiredo disse...

exercício em que me afogo _sempre!

beijo, querido

.

poemágo/u/a.

beijo, flô

.

e que a alma também seja.
amém!

(L)

Renata de Aragão Lopes disse...

LINDO!!!