
Pelo privilégio de ter sido concedida por você – nosso reencontro d’almas – [mesmo tendo me feito chorar várias vezes, quando pequeninha, dizendo-me adotada =P];
por cada beijo de despedida – cumprido até hoje – na saída pro trabalho [até quando atrasada] e por cada beijo de chegada;
por cada instante em que me fez heroína [quando os “aviõezinhos de comida”, que levavam as grãs famílias a inesquecíveis viagens esofágicas, sempre deixavam parentes – filhinhos leguminosos, netinhos hortaliços – chorosos para trás, incitando meu instinto solidário de não deixá-los lá, tão sós, pobrezinhos... >.< ];
pelo guardar de cada fotografia cartãozinho cartinha de colégio; primeiros desenhos e traços [como meu nome escrito pela 1ª vez, aos 4 anos! ^^ ]; roupinha de batismo e sapatinhozinho [que faz questão de me mostrar que, hoje, só cabe no meu dedão! ¬¬]; ah, e os meus dentes-de-leite? [isso você podia ter jogado fora – me-do!];
por aquela rosa que eu te dei pela primeira vez, sem um motivo especial [mentira: especialmente para dizer sem palavras que ‘te amo’, com a delicadeza e a pureza, mas sem a efemeridade, que só as flores têm] cujas pétalas você também guardou por tempos numa caixinha de joias;
por cada “conselho de nuncas” que têm/tiveram, sim, o seu valor [ao ir pro colégio: “NUNCA fale ou aceite carona de estranhos, hein?”; ao sair à noite: “olha lá, NUNCA vá ao banheiro e deixe seu copo: alguém pode botar alguma coisa nele e você não vai saber; depois, a desgraça é feita, aí já viu!”... entre outras do gênero de cabeça-de-mãe...];
por cada um dos amorosos gestos, que vão desde o sorrisinho pseudoenigmático, de alguma surpresa a oferecer [geralmente, de comer, né? :D ] às broncas, que vêm, sobretudo, por meus erros e preguiça infindos.
Enfim, por tudo – e que haja palavra maior que tudo – que fez/faz de mim /para mim/ por mim... Pelos 23 anos, 2 meses e 1 semana de uma amizade da qual me orgulho e a que, inestimavelmente, sou grata! Pelo seu amor, que retribuo [e distribuo] multiplicado por 365 e elevado ao infinito e, ainda assim, não chega ao resultado do meu por ti!
Um Feliz Dia das Mães, MINHA – e só minha afro-nipônica – Mamily!
*E a todas as Mamães lindas desse mundão de filhos também. =)