Cultivei na pedra a sua flexibilidade.
Esculpi em mármore, no escuro,
A efemeridade do sol, da solidificação;
Dos astros em metafirmamento.
Mas o mármore faliu...
E com ele todo o frio sentimento
Derramado no céu branco da razão
Como poça, como pó, como poção...
No palco da noite, somente a escuridão
A orquestrar o Solo do sono inefável
Como plectro da mente a esmerilar-se
No quadro negro da emoção.
PS: Não possuo mais domínio sobre a razão [nem sobre o desejo]. Aliás, o dia em que tiver, me internem, por obséquio!
Vou, então, adotar isto - este blog - como meu hospício libertário. Espero poder continuar lidando com isto ao longo de minha gradativa degradação; que só eu sei...
SHIVA, help me! Om Namah Shivaya.
Primeiro post dedicado em memória de minha já saudosa vó... :-(
5 comentários:
Querida amiga!
Como é bom voltar a ler-te... hoje acordei e lembrei de ti... de teus textos e de tantas coisas... senti saudades...
Enfim, bela poesia... serei leitor assíduo deste teu "hospício", ainda mais porque não sou o que se pode dizer de "cidadão normal", rssss!
Registro aqui também meus votos de louvor a ti, como Mulher, neste dia reservado para enviar flores, mesmo que virtuais, as estas damas especiais, das quais você faz parte.
Beijos!
Esqueci de dizer... o Blog está com um design lindo, lindo! Parabéns!
Olá Rafa...
Uma das poesias mais lindas que já li!!Tem emoção pura!!Parabéns...e sinto muito por sua querida vó...mas que fiquem as boas lembranças de seus feitos...vê se faz também uma nova página no Recanto das Letras...beijosss e até mais...
NueNin.
Lindo, linda! Como sempre e sempre.
Até pude ouvir este "solo" em plena luz do dia!
Que lindo!
Bjks
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