Daqui [que eu AMO!]: Bichinhos de Jardim
Se me falta o sono,
Eu não conto carneirinhos.
Já tentara: um, dois, três... [vão direitinho]
Quando chego a quatro,
Querem todos ir de uma só vez
Sobre a cercazinha branca!
E vão surgindo e vão pulando
Da esquerda pra direita
E vão sumindo ali – o espaço acabando...
Mas não recomeço, não;
Conto: cinco e seis e sete e oito
E, novamente, a confusão.
E se me voltam da direita
Os que foram na primeira
E aos outros vão se misturando.
E nove e dez e onze e doze...
Eu abro os olhos, no escuro,
E lá estão ao pé da cama!
Balindo, balindo...
[Desespero me tomando!]
Eu me levanto.
Então, conto as estrelas
[Ah, à noite inteira...]
Como sonhos que pintasse
No tranquilo noturno.
Um, dois, três... dúzias... centenas!
E o silêncio é um menino
Que se me faz poema.
*quem foi que inventou essa inutilidade de contar carneirinhos?! ahn?!
16 comentários:
Rafaela,
Até com os carneirinhos contados suas palavras florescem. Não sei quem inventou essa fórmula de chamar o sono, mas sei que o jeito que você escreve cativa.
Beijo imenso, menina linda.
Rebeca
-
Pô, Rafa! Tô precisando de uns mil carneirinhos pra fazerem com que eu durma com este barulho aqui!
Me empresta?
Wall
Rafaela,
Contando estrelas, vc faz poemas noturnos.
Quem inventou essa de contar carneirinhos e felpudas ovelhinhas foi o tosquiador.
;)
Um beijo.
Rê, lindeza,
vc q floresce por aqui! :)
beijo
.
Wall, amado,
recomendo um chocolate quente! com este tempo... humm! *_* rs
beijobeijo
.
Celo, queriido,
'meu amor se mudou pra lua'; eu conto estrelas para marcar a trilha! :)
beijão
daí que esse poema mais cute-cute
dialoga POR DEMAIS com o meu lá!
carneirinhos insones...
palavras insones...
silêncio sapeca...
e ó:
sincronicidade total:
ainda ontem pensei nisso,
nos carneirinhos:
mas ao invés de contá-los
eu tenho mania de desmontar palavras,
pensar nos sufixos,
na origem
[coisa de doido, claro,
- que somos! Hehe]
ETA ETA ETA,
a 'fa-lóri é porreta!
(AFFFF!)
AMO TANTO!
Bjo,
Tá.
hahaha
e não é?
lindalindalinda!
e eu acabei de pass(e)ar lá no teu blog supimpa!
[AFF isto! haha]
:)
AMO!
beijo
Oi Rafa!
Pois é, também nunca consegui utilizar esta técnica de contar os carneirinhos...e nunca tentei o de contar estrelas, rsss!
Gostei do poema, tanto da estética como do conteúdo... parabéns!
Um beijo!
rsrs
pois tente, amigo! tente!
dá para não dormir, mas que é muito mais agradável.. ah, isto é! ;)
beijo
EU AMOREI, sua linda!!!
Ri sozinha, deliciei-me indo e voltando com teus carneirinhos...
Te acho vida!
Clóvis ever!
A Marjorie indicou e eu vim aqui... Muito prazer!
Delícia de blog, delícia de escrita!
Fiz festa com a desordem dos carneirinhos libertários!
=D
A Mar vai lançar uma proposta pra ti... Vamos ver se rola!
Beijos!
Moni
é um desespero, Mar!
cê nem imagina... mas cid vyrto! rsrs
=*
CLÓVIS!
.
Moni, bem vinda! e obrigada! =)
aiii, curiosidade! >_<
beso
Adorei :)
Nunca entendi porque contar carneirinhos daria sono, só me faz pensar em mais coisas, como quem inventou e o que essa pessoa estava fazendo haha
Quando fico sem sono, tenho mania de escolher uma letra aleatória e depois tentar listar todos os filmes que sei, dá um sono.
=*
hahah
eu que adorei este método!
mas, no meu caso, teria de contar nomes de músicas... pq de filme eu esqueço tudo! >_< rs
beijo, lindeza
Rs Fofo!! Bjs
O silêncio fecunda o sono, mas só o poema é capaz de nos fazer sonhar. Minha ansiedade, nas noites pesadas, também costuma se resolver nas palavras arranjadas em prosa ou versos - não importa! É nelas que consigo adormecer e sonhar.
Parabéns!
sim, sim, Bruno!
a vida nos fez assim (?)...
=)
beijo
obrigada pela leitura
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