é um silêncio doído
que me fala noite e dia;
simplesmente tortuosamente
na matéria-prima de meu corpo
e vai revolvendo instâncias
hieróglifas nas terras do tempo.
se fingindo de momento
se fingindo presente
se fingindo futuro
se fingindo real
se fingindo puro
se fingindo preciso, se preciso for
até ser mau.
ele me cala
porque sabe os meus segredos
[que eu não digo a mim mesma!].
é um amor doido
que me mata todo dia
e ninguém, ninguém
nunca desconfia...
9 comentários:
Rafaela,
Retrato falado [ou antiga "abreugrafia"] do amor bandido.
Se ele age "pelo lado de dentro" não dá pra correr!
Um beijo.
Eu sei muito bem o que é isso...
bjus, parabéns.
:))
Celo,
gosto tantotanto do seu olhar microscópico sobre tudo que [não] digo...
um beijo
.
Fabi,
somos do mesmo planeta... - ainda bem?
beijos
"Meu coração vagabundo...quer guardar o mundo em mim..."
Rafita, morrer de amor não é condenável. Morramos mesmo!!
Bjks
querideza,
é [só] morrendo disso que vivo! ;)
beso
'Fa-lóri,
entendo desses silêncios ensurdecedores,
que tão-tão bem você cantou.
amo tanto!
(F)
Tá.
o corpo precisa...
e alma também!
beijo, amora
(L)
Rafa, estou com medo de você, de novo, hein!
Você é um gênio ou um anjinho?
Fala logo!
Wall
meu Amigo,
não tenha medo rs: 'sou apenas um cantor...' - do que toca aqui dentro.
beijooo
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