sexta-feira, 14 de junho de 2013
Morfossintaxe-me
A minha língua é sem coordenação:
Tal modo subordina-se à tua.
Em minhas orações
(que rezo aos terços no meu quarto)
Tu, substantivo próprio;
Tu, complemento de minha saudade,
Te fazes direto objeto
De meu odiar:
Enquanto à meia voz
Passiva
Não me respondes aos vocativos
Que oferto, a clamar...
Nesses períodos,
Compostos por intransitividades tuas,
Reduzida,eu
Te adjunto em pensamento
Ou te advérbio no meu peito
Para que tu sintaxe - e permaneças -
Em meu mais íntimo e descomposto
Núcleo do sujeito.
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13 comentários:
Aaah, mas que delícia de poema!
O teu me deu uma inspiração, saiba :)
Bjs
Rafaela,
Como é bom vir aqui e ter um poema desses à nossa espera.
Beijo!
Mas que adorável aula de amor expresso em versos permeados de adjetivos, advérbios, pronomes... arrancados da gramática dos sentimentos! Meu beijo.
Franco,
sua opinião é-me sempre importante.
Obrigada, poeta!
Bjo
.
J,
q bonito comentário. Obrigada!
Bjs
Se não for pra chegar até o núcleo nem rola.
Bravo, moça !!!
Nossa, que perfeição! Mostra o quanto estás por dentro da nossa língua portuguesa, gramaticalmente falando, e o quanto sabes lidar com a língua em seu escrever.
Amo ler você!
Beijos.
Isso aí, Caju!
Bjo
.
Luis F.,
muito obrigada.
E muito bem-vindo!
.
Lu,
há uma recíproca verdadeiríssima então!
Obrigada, minha cara.
Bjos
Sua poesia me inspira a escrever, a sentir, a viver, a amar e a aprender.
Parabéns, Rafa! Isso é muito bom
On, Will...
Fico muito tocada por saber dessas coisas.
Afinal, q a poesia sempre nos inspire...é o q vale.
Bjos
Como não cheguei aqui antes? rs...
Gostei do seu blog, parabéns!
brincando com a gramática e sentimentos. muito bom.
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