Abro tuas entranhas
Saltam palavras desobrigadas
- Enredo de estranhas larvas -
Com que me alimento.
Aos poucos, borboletas [no estômago]
Levantam voos
Que, em meu pensamento,
Desenham horizontes infinitos
Com a beleza de seus movimentos
Para sempre, ali, inscritos...
12 comentários:
E que bom que foi escrito.
Tal como o poema "liquefazer", que li e de que gostei muito (apesar do meu silêncio) este poema faz acordar sensações, faz estremecer sentimentos... dificilmente verbalizados porque antes entranhados. Não poderia deixar de notar como você combina a voracidade com a leveza [das borboletas a voar, leveza que expande a alma para dimensões infindas, inapreensíveis no verbo, mas tão concretas, tão tangíveis... E é claro também a liberdade está aí representada nas palavras que nos expande, que nos torna a alma elástica. Belíssima poesia! Libertos ficamos todos nós seus leitores com esses versos!
Beijos!
ah, e ignore a falta de concordância num ou noutro ponto... a emoção não lida bem com exigências de norma...rsrs
Bjo, Caju!
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Rsrs sei bem disso, amigo!
Obrigada pela sua leitura sempre além do dito.
Bjos
Poetisa!
Gostei deveras do que li! Mas que movimento de leitura mais bonito! É exatamente assim que se passa em mim, quando leio alguns de meus livros favoritos...
Sua percepção - sempre muito poética - foi exata!
Beijos!
Franco, diletíssimo,
q alegria dá saber isso!
Um bjo grato
É como me sinto diante de uma prazerosa leitura...
...Beijos.
Depois vou escrever algo sobre a depilação masculina, precisamos prestigiá-los nessa..rsrs.
Beijos.
É exatamente assim que me sinto ao abrir um livro: vendo horizontes novos se descortinando ante os meus olhos! *-*
Amei!
Jhosy
http://meninamsicaeflor.blogspot.com.br/
A descrição de um parto
As palavras nos dão a luz!
Bela inspiração poética! Parabéns. Meu beijo.
Que bom, Lu!
Bjo
*faça isto! Rs
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A melhor sensação, Jhosy! :)
Bjs
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Boa analogia, Anderson!
Obrigada pela visita.
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Grata pela leitura, JFS!
Abraço
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